BENEFÍCIOS DE INTERVENÇÕES COM ALIMENTOS FUNCIONAIS EM INDIVÍDUOS IDOSOS: UMA REVISÃO

Resumo

O Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA), descrito pela primeira vez em 1948, na Declaração Universal dos Direitos Humanos, no art. 25, é discutido e ratificado em diversos tratados internacionais, de forma que, em 1988, é incorporado, no art. 5°, § 2°, da Constituição Federal (BRASIL, 1988), como direito fundamental, tornando o direito humano à alimentação adequada um direito constitucional de todo brasileiro. Nesse sentindo, O uso de alimentos com propriedades benéficas à saúde, denominados como alimentos funcionais, envolvem não somente o alimento em si, mas também os seus princípios ativos, que geram efeitos no organismo de seres humanos. Para os idosos, particularmente, esses estudos são extremamente relevantes, tendo em vista o fato de serem os indivíduos mais afetados e apresentarem alta incidência de óbitos consequentes de DCNT’s. Neste contexto, o objetivo do presente capítulo é apresentar estudos e intervenções com alguns princípios ativos e nutrientes encontrados nos alimentos funcionais, bem como microrganismos e plantas que apresentaram funções benéficas, tanto para a prevenção, quanto para a promoção da saúde em indivíduos idosos. Dentre diversas intervenções envolvendo os alimentos funcionais, iremos abordar no capitulo os: Polifenóis, polifenóis não flavonóis, antocianinas, flavonóis, proantocianinas, resveratrol, ácidos graxos, simbióticos e Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCS). Diante da transição demográfica atual em que se observa um aumento da população idosa, concluímos que é de extrema importância a utilização de alimentos funcionais a fim de promover a saúde na terceira idade, em vista de seus benefícios para prevenção de DCNT’s.