ELOGIO DA VIOLÊNCIA: PERSPECTIVAS CRÍTICAS AO ESTADO DE DIREITO A PARTIR DE WALTER BENJAMIN

Autores

  • Caio Henrique Lopes Ramiro Professor no curso de direito da Faculdade Cidade Verde - FCV

Resumo

ELOGIO DA VIOLÊNCIA: PERSPECTIVAS CRÍTICAS AO ESTADO DE DIREITO A PARTIR DE WALTER BENJAMIN

Biografia do Autor

Caio Henrique Lopes Ramiro, Professor no curso de direito da Faculdade Cidade Verde - FCV

Professor no curso de direito da Faculdade Cidade Verde - FCV

Referências

AGAMBEN, Giorgio. Homo Sacer: o poder soberano e a vida nua I. Tradução: Henrique Burigo. Belo Horizonte: Editora da UFMG. 2007.

_____. Estado de Exceção. Tradução: Iraci D. Poletti. São Paulo: Boitempo. 2004.

ARGÜELLO, Katie. Decisionismo: um confronto entre Max Weber e Carl Schmitt. In: Revista da Faculdade de Direito da UFPR, v. 33, pp 65-81. 2000.

BENJAMIN, Walter. Crítica da violência – crítica do poder. In: Documentos de cultura, documentos de barbárie. São Paulo: Cultrix/USP, pp 160-175. 1986.

_____. Sobre o conceito de história. In: Obras escolhidas: magia e técnica, arte e política. Trad. Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense. 2008.
_____. Teorias do fascismo alemão. Sobre a coletânea Guerra e guerreiros, editada por Ernst Jünger. In: Obras escolhidas: magia e técnica, arte e política. Trad. Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense. 2008.

_____. Experiência e pobreza. In: Obras escolhidas: magia e técnica, arte e política. Trad. Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense. 2008.

_____. Franz Kafka. A propósito do décimo aniversário de sua morte. In: Obras escolhidas: magia e técnica, arte e política. Trad. Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense. 2008.

_____. Destino e caráter. Tradução. João Barrento. Coleção textos clássicos de filosofia. Covilhã: Universidade da Beira Interior. 2011.

BERCOVICI, Gilberto. Constituição e estado de exceção permanente: Atualidade de Weimar. Rio de Janeiro: Azougue editorial. 2004.

_____. Soberania e Constituição: para uma crítica do constitucionalismo. São Paulo: Quartier Latin. 2008.

BIGNOTTO, Newton. Soberania e exceção no pensamento de Carl Schmitt. In: Kriterion, Belo Horizonte, nº 118, p. 401-415.2008.

BORON, Atílio A. ; GONZÁLEZ, Sabrina. Resgatar o inimigo? Carl Schmitt e os debates contemporâneos da Teoria do Estado e da Democracia. In: Filosofia política contemporânea: controvérsias sobre civilização, império e cidadania. São Paulo: Departamento de Ciência Política – USP. 2006.

BRAVO, Ramón Campderrich. Soberanía, “Estado dual” y excepcionalidad: de Carl Schmitt a los Estados Unidos del siglo XXI. Disponível na internet: http://www.uv.es/cefd/15/Campderrich.pdf. Acesso em 07/07/2013.

BUENO, Roberto. Schmitt: a crítica liberal através do político. In: Reflexión Política, Bucaramanga-Colombia: Universidad Autónoma, vol 12, nº 24, p. 60-67.2010.

CHAUÍ, Marilena. Fundamentalismo religioso: a questão do poder teológico político. In: NOVAES. Adauto (org.). Civilização e barbárie. São Paulo: Companhia das Letras. 2004.

_____. O retorno do teológico político. Disponível na internet: http://www.boaventuradesousasantos.pt/pages/pt/as-minhas-escolhas.php . Acessado em 01/07/2012.

CHUEIRI, Vera Karam de. Agamben e o estado de exceção como zona de indeterminação entre o político e o jurídico. In: Crítica da Modernidade: diálogos com o Direito. Ricardo Marcelo Fonseca (org.). Florianópolis: Fundação Boiteux. 2005.

DERRIDA, Jacques. Força de lei: o fundamento místico da autoridade. Trad. Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Martins Fontes. 2007.

DYMETMAN, Annie. Benjamin e Schmitt: uma arqueologia da exceção. In: Lua Nova, nº 153. 2003, p. 156-205.

FERRARI, Sônia Campaner Miguel. Walter Benjamin e Carl Schmitt: estado de exceção, soberania e teologia política. In: Fragmentos de cultura. v. 13 especial. Goiânia. Outubro de 2003, p. 129-141.

FLICKINGER, Hans Georg. A luta pelo espaço autônomo do político. In: SHCMITT, Carl. O conceito do político. Trad. Alvaro L.M. Valls. São Paulo: Vozes. 1992.

FONSECA, Ricardo Marcelo. Walter Benjamin, a temporalidade e o direito. In: BECKER. Laércio Alexandre; STAUT JR. Sérgio Said (org.). A Escola de Frankfurt no Direito. Curitiba: EDIBEJ, p. 75-87. 1999.

GAGNEBIN, Jean Marie. Walter Benjamin: os cacos da história. São Paulo: Brasiliense. 1982.

_____. Teologia e Messianismo no pensamento de W. Benjamin. In: Estudos avançados 13 (37). São Paulo: Cebrap. 1999.

GIACOIA JUNIOR, Oswaldo. Notas sobre direito, violência e sacrifício. In: doispontos, Curitiba, São Carlos, vol. 5, n. 2, pp. 33-47. 2008.

_____. Sobre direitos humanos na era da bio-política. In: Kriterion, Belo Horizonte, n° 118, pp. 267-308. 2008.

HABERMAS, Jürgen. Mudança estrutural da esfera pública: investigações quanto a uma categoria burguesa. Trad. Flávio R. Kothe. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. 1984.

_____. O discurso filosófico da modernidade. Trad. Ana Maria Bernardo e outros. Lisboa: Publicações Dom Quixote. 1990.

_____. A história é parte de nós. Por que se concedeu o prêmio da democracia a Daniel J. Goldhagen?. In: Textos de História. Trad. Estevão de Rezende Martins, v. 5, nº 1. 1997, p. 127-133.

HERZOG-MÁRQUEZ, Jesús Silva. Sismologia política. Un apunte sobre Carl Schmitt. In: Isonomía: Revista de teoria y filosofia del derecho, nº 4, p. 149-155.1996.

HERRERA, Carlos Miguel. Schmitt, Kelsen y el liberalismo. In: Doxa. Cuadernos de Filosofia del Derecho, Alicante. n. 21-II, p. 201-218.1998.

HOBBES, Thomas. Leviatã ou matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. Trad. João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Abril Cultural. 1974.

HORKHEIMER, Max. Teoria tradicional e teoria crítica. Trad. Afonso Malagodi e Ronaldo Pereira Cunha. Coleção os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural. 1989.

JAPIASSU, Hilton; MARCONDES. Danilo. Dicionário básico de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 2006.

KELSEN, Hans. ¿Que es la justicia? Córdoba: Imprenta de la universidad de Córdoba. 1956.

_____, A justiça e o direito natural. Trad. João Baptista Machado. Coimbra: Arménio Amado. 1963.

_____. Essência e valor da democracia. In: Arquivos do Ministério da Justiça, nº 170, p. 63-129. 1987.

_____.Teoria Pura do Direito. Trad. João Baptista Machado. São Paulo: Martins Fontes. 1991.

_____. O que é a justiça? A justiça, o direito e a política no espelho da ciência. Trad. Luis Carlos Borges. São Paulo: Martins Fontes. 1997.

_____. O estado como integração: um confronto de princípios. Trad. Plinio Fernandes Toledo. São Paulo: Martins Fontes. 2003.

_____. Deus e Estado. In: Contra o absoluto: perspectivas críticas, políticas e filosóficas da obra kelseniana. Costa Matos, Andityas Soares de Moura; Santos Neto, Arnaldo Bastos (Org.). Curitiba: Juruá. 2012.

_____. A alma e o direito. In: Contra o absoluto: perspectivas críticas, políticas e filosóficas da obra kelseniana. Costa Matos, Andityas Soares de Moura; Santos Neto, Arnaldo Bastos (Org.). Curitiba: Juruá. 2012.

LÖWY, Michael. Walter Benjamin: aviso de incêndio. Um leitura das teses ‘sobre o conceito de história’. Trad. Wanda Nogueira Caldeira Brant, Jeanne Marie Gagnebin, Marcos Lutz Müller. São Paulo: Boitempo. 2005.

MACEDO JUNIOR, Ronaldo Porto. Constituição, soberania e ditadura em Carl Schmitt. In: Revista Lua Nova, nº 42, p. 119-217. 1997.

MATOS, Andytias Soares de Moura Costa. Estado de exceção e ideologia juspositivista: do culto do absoluto ao formalismo como garantia do relativismo ético. In: Revista da Faculdade de Direito da UFMG. Belo Horizonte, nº 54, p. 11-48. 2009.
_____. Nómos Pantokrator? Apocalipse, exceção, violência. In Revista Brasileira de Estudos Políticos, Belo Horizonte, v. 105, p. 277-342, 2012.

MATOS, Olgária Chain Feres. Benjaminianas: Cultura capitalista e fetichismo contemporâneo. São Paulo: Editora da UNESP. 2010.

_____. A Escola de Frankfurt: luzes e sombras do iluminismo. São Paulo: Moderna. 1993.

MOUFFE, Chantal. Pensando a democracia com, e contra Carl Schmitt. In: Revue Française de Science Politique. vol 42. nº 1. 1992, p. 1-14. Trad. Menelick de Carvalho Neto. Disponível na internet: www.almg.gov.br/CadernosEscol/Caderno2/teoria.pdf. Acesso em: 10/08/2012.

NEUMANN, Franz. Estado democrático e estado autoritário. Trad. Luiz Corção. Rio de Janeiro: Zahar Editores. 1969.

NOBRE, Marcos. A teoria crítica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. 2004.

RAMIRO, Caio Henrique Lopes. Heurística do poder e perspectivas críticas ao Estado de Direito: uma leitura a partir de Walter Benjamin. In: Revista de Informação Legislativa, nº 198, p. 239-254. 2013.

SÁ, Alexandre Franco de. Sobre a jusitificação racional do poder absoluto: racionalismo e decisionismo na teologia política de Carl Schmitt. In: Revista Filosófica de Coimbra, Coimbra, nº 23, p. 157-180.2003.

SCHLESENER, Anita Helena. Introdução a Walter Benjamin: o moderno e a história. In: BECKER. Laércio Alexandre; STAUT JR. Sérgio Said (org.). A Escola de Frankfurt no Direito. Curitiba: EDIBEJ, p. 61-75. 1999.

SCHMITT, Carl. I tre tipi di pensiero giuridico. In: Le categorie del ‘politico’: saggi di teoria politica. Trad. Gianfranco Miglio e Pierangelo Schiera. Bologna: Società editrice il Mulino. 1972.

_____. O conceito do político. Trad. Alvaro L.M. Valls. São Paulo: Vozes. 1992.

_____. Teologia Política. Trad. Inês Lohbauer. In: A crise da democracia parlamentar. São Paulo: Scritta. 1996.

_____. A situação intelectual do sistema parlamentar atual. Trad. Inês Lohbauer. In: A crise da democracia parlamentar. São Paulo: Scritta. 1996.

_____. Legalidade e legitimidade. Trad. Tito Livio Cruz Romão. Belo Horizonte: Del Rey. 2007.

WIGGERHAUS, Rolf. A escola de Frankfurt: história, desenvolvimento teórico e significação política. Trad. Lilyane Deroche-Gurgel. Rio de Janeiro: Difel. 2006.

Downloads

Publicado

2017-02-09

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)